terça-feira, fevereiro 12, 2008

Conhecimento como conceito de evolução

Hoje pensei em falar sobre questões filosóficas e elementares do nosso consciente humano. Sobre o que realmente nos permite ter a verdadeira diferenciação sobre todos os outros seres vivos presentes neste planeta.
Temos como a principal ferramenta o uso do nosso córtex cerebral, factor esse que nos torna mais aptos em termos evolutivos e que nos posiciona perante todo o mundo que nos rodeia como sendo fantasmagoricamente superiores e dominadores sobre todas as outras espécies, pelo simples facto de termos a capacidade de utilização racional do córtex cerebral, factor esse que nos permite racionalizar, contextualizar, agir perante um fenómeno novo, aprendendo e tirando as explicações lógicas e coerentes para a aprendermos e interpretarmos.
Mas ao reduzirmos toda a nossa vida contextualizada a uma pequena ferramenta que nos define de diferentes e não superiores aos restantes seres vivos existente neste planeta, provoca a existência de uma atitude depressiva e frustrante perante o conhecimento que temos da vida que nos rodeia que, neste contexto, não deixa de ser apenas com o propósito de nós a entendermos de um modo muito simples e directo, para nosso próprio bem. Pois sem o uso dessa nossa ferramenta não conseguiríamos dominar sobre "os peixes do mar, as aves do céu, os animais da terra". Seríamos por eles dominados, ou ainda pior, não conseguiríamos sobreviver com a existência de seres mais complexos e mais evoluídos noutros aspectos que nós. E é neste sentido de diferentes perspectivas evolutivas que eu encaixo o fenómeno de depressão e frustração da contextualização do nosso tão pobre factor evolutivo que nos torna tão diferentes de todas as outras restantes espécies. Será este facto de podermos usar tão bem esta ferramenta, para o Bem ou para o Mal, sabermos contextualizar uma determinada situação e a compreender para dela tirar as nossas próprias elacções e aprendizagem, um factor determinante para nos distinguirmos perante todos os outros seres vivos e assim não entramos no marasmo da frustração individual de cada um, reduzindo-nos à nossa insignificância como seres vivos que somos, ou então ainda estamos num processo evolutivo cada vez mais complexo, tão complexo que nem nós mesmo o conseguimos contextualizar ou compreender?
Deixo isto como uma reflexão.





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