E de novo a Terra girou para iniciar uma nova Segunda feira, uma nova semana de um mês que já inicia a sua segunda metade. Precisamente o dia 15... Meio do mês... E um dia de sol aparece-nos ao acordar... Nada melhor para uma sombra que a luz que ilumina este planeta a aparecer com todo o seu deslumbre, com todo o seu explendor... Nada melhor para se mostrar forte a uma sombra e, em suma, fazer com que uma sombra apareça mais marcada, mais proeminente, mais detalhada, menos desfocada, por detrás do ser que a origina, do objecto que a forma, da árvore que a cobre.
É de todo depressiativo pensar que tudo isto afinal é uma contínua roda viva de acontecimentos que são em todo cíclicos, não randomizados e iguais... Mas é engraçado que, a cada mesmo dia que passa, a cada hora que a sombra atravessa a estrada, a cada manhã que o sol inicia o seu brilho matinal, que apesar de ser acontecimentos rutineiros e cíclicos, algo sempre os fazem ser sempre únicos e memoráveis...
E para uma sombra isso é sinónimo de crescimento, de vizão da sua própria realidade... Pois olha-se para cada dia não como um conjunto de fenómenos e acontecimentos rutineiros, mas sim como momentos únicos que ficam sempre em nós gravados, prontos a ser mais tarde recordados... Mas que apesar disso, não deixam de ser acontecimentos cíclicos...
Pois apesar de sabermos que o sol todos os dias se levanda, para brilhar... As sombras deambulam pela estrada, umas mais apressadas, outras mais calmas seja para os seus trabalhos seja para um início de uma vida que por vezes deixa de ter esperança... Não deixa de ser mais um dia... mais uma semana... Mas sempre com algo de novo, algo de único... Como um bonito nascer do sol, que apesar de ser rotineiro... não deixa de ter a sua beleza... aos olhos de uma simples sombra...
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